Finanças pessoais é o nome que se dá a tudo o que se relaciona ao âmbito financeiro de uma pessoa física. Aplica-se os mesmos conceitos financeiros usados em uma empresa. Ou seja, em finanças pessoais, você vai ouvir falar de orçamento, planejamento e fluxo de caixa, entre outras tarefas que fazem parte desse importante aspecto da sua vida. Organizar as finanças pessoais é imprescindível para alcançar a liberdade financeira.
Sendo assim, ao organizar as finanças pessoais, você conseguirá às seguintes perguntas:
Por que “as contas nunca fecham”? Nunca “sobra” dinheiro para investir? Por que estou sempre no vermelho?
Mas o que é gestão de finanças pessoais?
Quando falamos em gestão de finanças pessoais, estamos nos referindo a todas as ações de planejamento e controle do seu orçamento doméstico.
Ela está presente desde as mínimas escolhas, como a marca de papel higiênico até as grandes decisões, como na hora de decidir financiar um veículo ou imóvel. São essas pequenas e grandes decisões que, juntas, compõe o seu orçamento e determinam a sua situação financeira.
Tudo começa no planejamento. Porque é onde você estabelece metas e assegura que você vai trabalhar no sentido de atingir seus objetivos.
No momento do planejamento, portanto, é importante ser realista quanto ao valor da sua renda e suas expectativas de ganhos futuras.
Além disso, os gastos também devem realistas. Deve-se sempre estipular um valor que corresponda à realidade da sua média de despesas atual. Não uma meta do que você gostaria de estar gastando.
Por fim, o objetivo é ter o seu orçamento mais organizado e uma situação financeira mais estável e saudável para lidar com crises, imprevistos e emergências. Assim, você e sua família estarão mais protegidos!
Por que é importante entender e organizar as finanças pessoais?
Entender de finanças pessoais é básico e fundamental.
O dinheiro é parte integrante de nossas vidas, sem o qual não podemos ter acesso a praticamente nada: do básico ao lazer.
Quem não entende de finanças pessoais é refém de um sistema criado para manter as pessoas endividadas e sem capacidade de investimento.
Sendo assim, vou te passar 10 dicas sobre como planejar e organizar as finanças pessoais e, deste modo, ter uma vida financeira mais saudável:
1. Faça um orçamento
Primeiramente, elabore uma lista com todos os seus custos fixos, como água, luz, telefone, aluguel etc. Depois calcule qual é a quantia média de todas essas despesas no mês. Assim, o valor encontrado é o seu custo de vida.
É necessário ter claro em mente que esse montante já compromete uma parte da sua renda todo mês e, por isso, é preciso acompanhar sempre suas futuras despesas para garantir que tudo esteja conforme o planejado.
Por fim, o valor que sobrar é o que você tem disponível para aplicar em custos variáveis, fazer investimentos ou criar uma reserva financeira.
2. Renegocie suas dívidas
Quem quer organizar suas finanças pessoais para sair das dívidas precisa começar renegociando os valores devidos.
Esse momento é essencial para você compreender o montante que precisa pagar – informação que deve guiar o restante do seu planejamento financeiro.
Além disso, ao renegociar, você muitas vezes consegue frear a incidência dos juros que aumentam a sua dívida.
3. Monte uma planilha de gastos mensais
Finanças pessoais não são nada sem controle.
Por meio de uma planilha, você consegue entender quais são os gastos que pode cortar. Ela serve para analisar sua situação financeira.
Caso você não saiba como fazer sua planilha, baixe a nossa Planilha de Controle de Gastos Pessoais exclusiva feita pelo nosso time de Planejamento Patrimonial.
4. Estabeleça metas para economizar
A base de qualquer planejamento é simplesmente definir prazos e metas.
Agora que você tem sua planilha e conhece melhor sua situação financeira, será mais fácil estabelecer planos e metas de economia.
A economia não pode ser feita somente com o dinheiro que sobrou no final do mês. Ela deve ser um objetivo. Pois assim você não só monitora suas despesas como também passa a ter uma projeção financeira.
Nesse sentido, você pode determinar um valor mensal para reservar. Em seguida, oo receber o salário, separar imediatamente essa quantia em um lugar diferente da conta que você usa para os gastos diários.
5. Restrinja seus gastos do dia a dia
Da mesma forma que você deve estipular metas para economizar, uma boa ideia é definir metas para os gastos. Estabeleça um limite máximo por mês que pode ser empregado em cada tipo de despesa. Você pode fazer essa divisão por categorias, por exemplo:
20% com supermercado;
15% com lazer;
5% com vestuário e demais acessórios.
Isso não significa que você deve gastar esse valor todo mês, mas sim que é o máximo que pode consumir em cada modalidade. Esse é um grande avanço no seu processo para organizar as finanças pessoais.
6. Evite gastos desnecessários
Quando você entende para onde sua renda está indo, fica mais fácil avaliar o que é importante e o que é dispensável em seu orçamento pessoal. Dessa forma, você consegue evitar o comprometimento do seu salário com despesas que não pode pagar.
Quando for comprar algo, pergunte para si mesmo se tem condições de pagar e a real necessidade daquele bem. Às vezes, a vontade fala mais alto, mas é preciso se controlar, já que é melhor não ter aquilo do que se endividar.
Caso tenha mais de uma prioridade, porém só possa arcar com uma delas, dê preferência a mais essencial. Em alguns momentos, é necessário fazer apenas uma escolha.
Que tal você deixar de gastar em coisas supérfluas para poder investir, guardar para ter uma aposentadoria mais tranquila ou economizar para conquistar algo que deseja muito? Afinal, isso pode ser bem mais interessante, não é mesmo?
7. Junte uma reserva de emergência
Outro ponto importante para te ajudar a sair das dívidas é montar a sua reserva de emergência.
Estipule um valor e guarde aos poucos até atingir um valor substancial.
Ao poupar uma boa quantia, você garante que não precisará recorrer ao crédito caro em momentos de crise.
As aplicações indicadas para essa finalidade tem que ter baixo risco e ser facilmente resgatáveis (alta liquidez). Sendo assim, um CDB com liquidez diária, fundos DI e Tesouro Selic são excelentes opções.
8. Utilize a tecnologia a seu favor
Faça o controle financeiro com a ajuda da tecnologia, de forma fácil e prática
Achou a planilha financeira um pouco trabalhosa?
Uma boa alternativa, para facilitar a sua vida, são os aplicativos financeiros, como o GuiaBolso, Mobills ou Organizze. Os apps de controle financeiro são os melhores amigos das suas finanças pessoais.
A grande vantagem, além da simplicidade no uso, é a mobilidade.
Sendo assim, como a maioria tem a versão para smartphone, você poderá lançar suas despesas no ato, sem esperar chegar em casa, correndo o risco de esquecer.
9. Poupe parte do seu dinheiro e invista (mesmo ganhando pouco)
Ganhar pouco não é desculpa para não poupar, muito pelo contrário. É um incentivo a buscar fontes de renda extra.
O grande segredo das finanças pessoais não é ficar tentando adaptar seus ganhos à sua vida, mas adaptar sua vida aos seus ganhos.
Esforce-se, assim, para conseguir separar pelo menos 10% do que ganha para poupar e, por consequência, investir. Assim que receber, já separe esse valor.
Ou seja: esqueça esse dinheiro e condicione-se a viver com os 90% restantes e adapte sua vida a eles.
Assim, com disciplina e paciência, você verá seu patrimônio crescer.
10. Aprenda como economizar dinheiro
A economia de dinheiro é parte importante das finanças pessoais, por isso, falamos tanto sobre esse assunto.
E, por mais óbvio que pareça, economizar vem de cortar desperdícios.
Ao passo que você controla seus gastos e organizas as finanças pessoais, identificar os desperdícios se torna uma tarefa fácil.
Resumidamente, desperdício de dinheiro é tudo aquilo que você paga mas não usa. Ou pode ser o gasto para o qual (caso use) haveria opção mais barata.
Alguns exemplos práticos:
TV por assinatura e assinaturas em geral: se você não usa, cancele
Telefonia: veja se seus planos estão adequados ao seu consumo. Sempre é possível gastar menos
11. Pare de perder dinheiro com a poupança
Seu rendimento é tão baixo que, ao deixar o dinheiro ali, você perde pela inflação. Portanto, mantendo dinheiro na poupança, você vê ele perder valor em vez de aumentar seu patrimônio.
Não se conveceu? Confira 3 motivos para sair da poupança!
Portanto, se você quiser saber mais sobre como começar a investir, tenho 2 dicas: a primeira é baixar nosso e-book gratuito; A segunda dica é agendar uma demonstração gratuita de nossa assessoria de investimentos para entender melhor os benefícios de investir do jeito certo!