A sigla ETF significa Exchange Traded Fund ou, como popularmente conhecido, “Fundos de Índices”. Na opinião da maioria dos gestores, os ETFs são sinônimo de facilidade, já que o maior propósito desse tipo de ativo remete a um modo passivo de aplicação em algum índice, de forma diversificada e com baixo custo – visto que a rentabilidade está atrelada a algum índice de mercado. Além disso, dá liquidez à carteira e fácil acesso a diversos mercados como o de ações, títulos públicos e entre outros.
No Brasil, o exemplo mais popular dessa modalidade de ativo é o BOVA11, que tem como objetivo replicar o principal índice de ações no Brasil, o Ibovespa, permitindo que o investidor tenha acesso a várias ações com apenas 1 cota.
Para replicar, o fundo aloca o recurso nas mesmas ações e ponderações que compõem o índice, escolhidas com base no volume de suas negociações. Lembrando que a carteira do Ibovespa está sujeita a alterações a cada 4 meses.
Na imagem abaixo, é possível ver a proximidade do retorno do índice (Ibovespa), juntamente ao fundo (BOVA11):
Como mencionado anteriormente, ETFs não estão apenas relacionados a índices de ações. Em economias mais robustas, como por exemplo os Estados Unidos, esses ativos são correlacionados em diferentes mercados, como de renda fixa, câmbio, entre outros. Nessas mesmas economias, a modalidade é negociada desde 1993 e corresponde a mais de 2 trilhões de dólares investidos.
Esse tipo de investimento vem ganhando cada vez mais espaço no Brasil. (Confira o post ETF do Tesouro Nacional vai estrear na bolsa). Existem opções desse ativo para o índice de tesouro direto, que engloba diferentes títulos, alguns que o próprio investidor não conseguiria ter na carteira (como por exemplo a NTN-B 2019).
Como aplicar em ETF’s?
No Brasil, o investidor precisa ter conta em uma corretora e comprar os ETFs na B3, via home broker. Se você já negociou ações alguma vez, o processo de negociação para ETFs é idêntico. A liquidação ocorre no mesmo prazo das ações — dois dias úteis após o dia de negociação a partir do dia 27 de maio de 2019. A venda segue o mesmo padrão de liquidação.
Outro ponto interessante é que a maioria dos ETFs hoje disponíveis no Brasil contam com a figura do formador de mercado, de forma que, caso não haja compradores ou vendedores suficientes para dar liquidez ao ativo, um agente financeiro cumpre este papel, garantindo a compra ou a venda com facilidade, sem ter que pagar um valor descolado do índice.
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