Joe Biden, presidente eleito dos Estados Unidos, está avaliando nomear a renomada ex-chair do FED (Federal Reserve – Banco Central norte-americano), Janet Yellen, para assumir o importante cargo de secretária do Tesouro.
Os rumores da nomeação de Janet Yellen
A notícia de que Janet Yellen pode estar de volta começou a circular no Wall Street Journal e posteriormente foi replicada por outros jornais de relevância na política e no mercado financeiro.
A expectativa de retorno ao governo de uma das mais bem sucedidas autoridades do FED animou os investidores em Wall Street, respingando no mundo inteiro, provocando valorização dos ativos de risco nesta última segunda-feira.
A primeira mulher a ocupar o cargo
Caso a nomeação seja confirmada nos próximos dias/semanas, Janet Yellen será a primeira mulher a ocupar a cadeira de chefe do Tesouro norte-americano.
A ex-chair do FED desfruta de alta reputação no mercado por conta do seu mandato impecável durante o período em que chefiou a autoridade monetária norte-americana, entre 2014 a 2018, mas também durante o período em que foi vice-presidente do FED, entre 2010 a 2014.
Quem é Janet Yellen?
Janet Yellen foi uma das grandes forças influentes dentro do FED para impulsionar a economia posterior ao baque provocado pela crise do subprime, em 2008. É uma figura reconhecidamente dovish e que conseguiu superar grades desafios.
Durante boa parte da década passada, havia muita incerteza no mercado quanto à eficácia da atuação do FED com seus programas de quantitative easing, juntamente com o receio dos efeitos colaterais adversos provocados por estas medidas (como disparada da inflação, por exemplo).
Yellen conseguiu não somente dar prosseguimento, mas também evoluir ainda mais as medidas adotadas por Ben Bernanke, mantendo os juros muito baixos, juntamente com os programas de estímulos monetários, sem criar pressão inflacionária num cenário de mercado de trabalho aquecido (taxa de desemprego muito baixa).
O posicionamento dovish, bem como as estratégias que se mostraram eficazes, tanto no seu mandato como vice do FED, quanto no mandato em que atuou como presidente da instituição, fortaleceu a imagem de Janet Yellen no mercado, fazendo com que uma simples possível nomeação para um cargo de extrema relevância no governo fosse suficiente para criar um clima positivo no mercado financeiro, provocando valorização dos ativos de risco.
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