Você já possui alguma estratégia que lhe garanta uma vida confortável para quando a velhice chegar? A maneira mais eficaz de planejar o futuro é começar a criá-lo com antecedência e ter uma previdência privada pode ser uma ótima opção para você.
Quais são seu planos para o futuro?
Transição
A população brasileira, em específico, está passando por um momento de transição nunca antes ocorrido no país. As famílias estão cada vez menores, casais de hoje tendem a ter menos filhos do que casais do século passado.
Essa realidade fica cada vez mais evidente se observarmos em nosso círculo de amigos, vizinhos e colegas de trabalho. Até a década de 50 ou mesmo 60, as características demográficas do país indicavam uma população bastante jovem, com altas taxas de natalidade e taxas de mortalidade que apenas começavam a diminuir.
Mudanças no cenário
A partir de então, teve início um processo de redução das taxas de natalidade que, nos últimos anos, vem se acelerando.
Agora com o avanço da medicina e as pessoas se cuidado mais, valorizando hábitos saudáveis, tendo acesso aos atendimentos de saúde, a expectativa de vida será cada vez maior. Daqui a alguns anos, o número de pessoas acima de 62 anos deve superar pela primeira vez a quantidade de crianças eadolescentes (0 a 14 anos) no Brasil.
Com isso, ao longo dos anos, será cada vez mais necessário, reformas no sistema de Previdência, porque o Brasil perde a cada ano sua capacidade de pagar asaposentadorias. A maioria dos Países da Europa e América do Norte, já aumentaram a idade mínima da aposentadoria para 65 anos e na próxima década, aumentarão ainda mais.

A maneira mais prática, utilizada por pessoas com grande conhecimento e controle financeiro, de garantir um futuro mais tranquilo no âmbito financeiro é a Previdência Privada ou Previdência Complementar.
Ela está disponível a todos os brasileiros, tanto para empresários, trabalhadores do setor público ou privado, autônomos e profissionais liberais.
Com ela será possível garantir complementar sua renda.
Especialmente aos que dependem da previdência social e querem usufruir de uma renda acima do teto estabelecido pelo governo. Confira a seguir, os principais detalhes do que você precisa saber no momento da contratação deste modelo de investimento, que atrai cada vez mais pessoas interessadas em garantir melhor qualidade de vida no futuro.
Previdência Privada
O marco da previdência complementar brasileira, se deu em meados do século XIX, mais precisamente no ano de 1835, pelo então Ministro da Justiça, Visconde de Sepetiba, a criação da primeira empresa administradora de seguros e previdência do País.
Os anos se passaram e este modelo de investimento, já utilizado a muito tempo, vem ganhando cada vez mais espaço, acordando a sociedade para importância deste segmento protetivo. Este regime de capitalização, aclopada a previdência social, demonstra que o sistema de previdência complementar fechada, evolui muito bem nas últimas três décadas.
Para conseguir fazer uma reserva que lhe garanta um padrão de vida satisfatório, no futuro, é de suma importância, que inicie o quanto antes o processo de acumulação.
Como escolher uma previdência
Faça uma análise minuciosa dos fundo de previdência disponíveis no mercado.
Veja o seu histórico de rendimentos, taxas de administração, se possui taxas de carregamento ou de entrada e saída, valor mínimo de entrada e o valor mínimo dos aportes mensais. Outro ponto que deve ser levado em consideração é a estratégia de gestão do fundo, se está 100% em renda fixa, qual a porcentagem em renda variável (ações) e multimercado.
Hoje 90% dos fundos previdenciários estão atrelados a renda fixa e com a taxa Selic a 3% ao ano, você terá um baixo retorno em seus investimentos.
Então é importante que você procure uma previdência privada que tenha pelo menos uma parte dos recursos investidos em renda variável, pelo menos 20% do total, isso fará com que seus resultados se potencializem ao longo dos anos.
No gráfico abaixo está uma comparação entre um fundo de previdência em renda fixa premiado x fundo previdência multimercado com exposição em renda variável de ações de empresas brasileiras e estrangeiras.

Em um horizonte de pouco mais que 1 ano, mesmo atravessando uma das maiores crises da história, o fundo previdenciário multimercado, consegue performar muito melhor comparado a previdência alocada 100% em renda fixa.
O resultado é um retorno 81,7% superior no curto prazo, mesmo atravessando por uma gigantesca crise econômica mundial. No longo prazo, passando este momento turbulento, a diferença tende a ser cada vez maior.
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Portabilidade de Previdência
Uma das grandes vantagens de se investir em previdência complementar, é a portabilidade dos recursos alocados dentro do fundo.
Em outras palavras, pode-se transferir o dinheiro já investido em previdência para outro fundo previdenciário, dentro ou fora da instituição inicial. É possível transferir de forma total ou parcial os recursos, sem pagar imposto de renda no momento da transferência, diferentemente de qualquer outro fundo de investimentos.
Com isso, a “mordida do leão”, fica lá para o final, quando for a hora de usufruir do capital investido, sem perder rendimentos durante o processo de acumulação, e se tratando de juros compostos, faz grande diferença ao longo dos anos.
A portabilidade, seja por insatisfação com os planos contratados no passado ou pela variedade de novos planos disponibilizados por gestoras independentes de renome, aumenta a cada ano.
Só no ano de 2019, o número de portabilidade, segundo dados da Susep (Superintendência de segurosprivados), cresceu 96%. Isso demonstra grande insatisfação com os antigos planos de previdência oferecidos pelas instituições tradicionais ao longo dos anos.
Para pedir a portabilidade hoje, o investidor deve fazer uma solicitação à nova seguradora (ou à instituição na qual permanecerá, se for o caso), responsável por todo o trâmite. Entre os documentos exigidos estão: o extrato completo e os dados com as características do plano anterior.
A portabilidade de fundos de previdência privada só permite a migração entre planos da mesma modalidade, ou seja, de Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) para PGBL e de Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) para VGBL.
Qual a diferença entre VGBL e o PGBL?
O VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres) e PGBL (Plano Gerador de Benefícios Livres) são planos por sobrevivência (de seguro de pessoas e de previdência complementar aberta, respectivamente) que, após um período de acumulação de recursos, proporcionam aos investidores (segurados e participantes) uma renda mensal, que poderá ser vitalícia ou por período determinado ou um pagamento único.
O primeiro (VGBL) é classificado como seguro de pessoa, enquanto o segundo (PGBL) é um plano de previdência complementar.
A principal diferença entre os dois reside no tratamento tributário dispensado a um e outro. Em ambos os casos, o imposto de renda incide apenas no momento do resgate ou recebimento da renda. Entretanto, enquanto no VGBL o imposto de renda incide apenas sobre os rendimentos, no PGBL o imposto incide sobre o valor total a ser resgatado ou recebido sob a forma de renda.
No plano PGBL, os participantes que utilizam o modelo completo de declaração de ajuste anual do I.R.P.F podem deduzir as contribuições do respectivo exercício, no limite máximo de 12% de sua renda bruta anual.
Os prêmios/contribuições pagos a planos VGBL não podem ser deduzidos na declaração de ajuste anual do I.R.P.F e, portanto, este tipo de plano seria mais adequado aos consumidores que utilizam o modelo simplificado de declaração de ajuste anual do I.R.P.F ou aos que já ultrapassaram o limite de 12% da renda bruta anual para efeito de dedução dos prêmios eainda desejam contratar um plano de acumulação para complementação de renda.
Tributação da Previdência
No momento da contratação do Plano, você deverá escolher o Regime de Tributação aplicável aos seus benefícios previdenciários, podendo optar pelo regime de tributação convencional (Tabela Progressiva) ou pelo novo regime (Tabela Regressiva).
Tabela Progressiva
As alíquotas de IR (Imposto de Renda) variam de zero a 27,5%, dependendo do valor recebido noresgate do dinheiro investido. A regra é igualzinha à incidência de IR sobre os rendimentos dosassalariados.
Na menor alíquota (7,5%), estão pessoas que recebem de R$ 1.903,99 a R$ 2.826,65.Já a alíquota mais alta (27,5%) incide sobre renda mensal acima de R$ 4.664,68. Ao fazer o resgate, há recolhimento de 15% de IR na fonte e o imposto pode ser compensado na declaração.

Tabela Regressiva
Esse regime não permite deduções de qualquer natureza (dependentes, contribuições para previdência, etc), sendo o imposto pago exclusivamente na fonte.
Na Tabela Regressiva, sem ajuste na declaração anual, as alíquotas incidentes sobre os benefícios mensais ou resgate de contribuições são reduzidas gradativamente em função do prazo de acumulação dos recursos no plano, de acordocom a tabela abaixo.

Obs.:No caso de aposentadoria por invalidez, a alíquota não poderá exceder a 25%, independentemente do prazo de acumulação.
Planeje seu futuro com Previdência
Esta modalidade de investimento, possui planos muito bem balanceados, então verifique a estratégia adotada pela gestora ou seguradora e busque as que tenham maior equilíbrio, nem tanto arriscada que fique muito exposta as oscilações bruscas do mercado, nem muito concentradas narenda fixa, que trarão resultados muito abaixo do esperado.
Não importa a idade que você esteja hoje, a previdência privada pode servir como uma proteção de patrimônio inclusive, pois não entra no processo de inventário. Muitos idosos, estão utilizando a previdência privada para divisão de patrimônio para seus herdeiros, o que lhes garante uma divisão pré-estabelecida por sua vontade e a entrega muito mais rápida do que se passasse por um processo jurídico.
Aos que estão no início ou na meia idade, comece a pensar seriamente no assunto, quanto antes você se decidir, maior será a reserva acumulada.
Tantas contas do dia a dia colocamos no débito automático, para pagamento de terceiros, sem sequer reservar uma pequena parte ao futuro. O que me leva a pensar, o porquê das escolas ainda não implantarem, educação financeira na grade currícular, com certeza os brasileiros estariam melhor estruturados economicamente.
As conquistas do futuro, começam com as atitudes do presente!
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